Consumo excessivo de álcool atinge mais de 40% dos menores de 15 anos
O uso abusivo de álcool está caindo nos 40 paÃses da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e em seus parceiros-chave, mas os jovens impedem que as estatÃsticas sejam melhores
Nas pesquisas realizadas até agora neste século, 43% dos jovens menores de 15 anos e 41% das jovens já experimentaram o consumo excessivo. Antes, os números eram, respectivamente, 30% e 26%. O primeiro estudo da OCDE sobre o alcoolismo, divulgado na manhã desta terça-feira em Paris, revela também que o álcool se tornou, nos últimos 30 anos, a quinta causa de morte e invalidez. Anteriormente ocupava o oitavo lugar.
A OCDE se junta à Organização Mundial de Saúde (OMS) no combate ao alcoolismo. Do ponto de vista econômico, afirma o secretário-geral da OCDE, Ãngel GurrÃa, “esse relatório demonstra que mesmo as polÃticas mais caras de prevenção do alcoolismo compensam no longo prazoâ€. Os custos do alcoolismo não se medem apenas pelo número de mortos (2,5 milhões por ano no mundo todo), mas também como causa de doenças, violência e acidentes de trânsito. O relatório, intitulado “Combate ao consumo nocivo do álcoolâ€, está disponÃvel no site da organização.
A tendência é, em termos gerais, positiva nos paÃses da OCDE. O alcoolismo caiu 2,5% nos últimos 20 anos. A média se situa em 9,1 litros anuais de álcool puro por pessoa. Acima dessa média estão no topo da lista os paÃses em que mais se bebe: Estônia, Ãustria, França, Irlanda e República Tcheca. Os paÃses que consomem menos álcool são Indonésia, Turquia, Ãndia, Israel e México. Especialmente importantes são os dados sobre o México, onde a cultura muçulmana não influi na abstinência ao álcool. Um amplo leque de medidas polÃticas conseguiu manter a taxa de consumo em 5,7 litros nos últimos 30 anos.
Temos que analisar a relação entre o uso abusivo de álcool e outras drogas com a violência urbana, conjugal e doméstica.
Ainda querem enfiar goela abaixo a redução da maioridade penal como se fosse a solução.
Primeiro, ao longo dos anos, tiramos todas as oportunidades dos nossos filhos de serem cidadãos de bem, depois oferecem todas as condições para que eles se transformarem em delinquentes e ainda querem criminalizá-los.
por Rubem Gama
Com informações do El Pais Brasil