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Mucuri: Prefeitura realiza cirurgias urológicas de média complexidade em Itabatã

A Prefeitura de Mucuri através da Secretaria Municipal de Saúde realizou mais um mutirão de cirurgias urológicas de média complexidade em crianças e adultos, sendo os procedimentos de postectomia e criptorquidia, no Hospital São José, no distrito de Itabatã. De acordo com o médico cirurgião, Tarcísio Sander, são cirurgias indicadas especificamente na infância, “pois no caso da criptorquidia, quando o testículo não desce, uma das complicações é se formar um tumor ou outras situações. Já com a postectomia, embora pareça mais simples, é bem delicada e precisa ser feita com o devido acompanhamento”, explicou.

O urologista ainda parabenizou toda equipe envolvida na realização das cirurgias feitas em cinco pacientes do município, bem como toda estrutura hospitalar. “Fico muito satisfeito em ver essa atenção, principalmente com o centro cirúrgico, isso agiliza a realização de várias cirurgias em um único dia, como aconteceu dessa vez, de forma rápida e segura para todos”, pontuou o médico Tarcísio Sander.

Os pacientes de Taquarinha e Itabatã que foram devidamente atendidos no último sábado (27/11), receberam alta no dia seguinte para continuar os cuidados gerais como repouso e curativos em casa. Vale lembrar que o paciente precisa seguir a triagem corretamente para acessar tais serviços. Ao iniciar no PSF com o médico responsável e havendo indicação cirúrgica, será encaminhado para a regulação com toda documentação específica e aguardar o agendamento da cirurgia.

Procedimentos

A postectomia, também conhecida como fimose, é caracterizada pela incapacidade de uma pessoa do sexo masculino expor sua glande (extremidade do pênis). Essa dificuldade ocorre quando o prepúcio (pele do pênis) possui um anel muito estreito, ou seja, a abertura do prepúcio é muito pequena para que se possa expor a glande. Na cirurgia, o prepúcio pode ser retirado totalmente ou parcialmente, mas o importante é que seja retirado o anel prepucial que está estreito. A tendência é a retirada total, o que ocorre sem nenhum dano ao paciente, em torno de 40 minutos.

Já a criptorquidia ocorre quando um testículo ou os dois ficam parados em algum ponto a caminho da bolsa escrotal por causa de hérnias ou anomalias na conformação do abdômen inferior, ainda durante gestação. Assim que a criança nasce, é importante verificar se existe ou não criptorquidia. Se os testículos não estiverem situados na bolsa escrotal, a conduta é observar como evolui o caso durante um ano, um ano e meio, porque eles podem migrar naturalmente. Caso contrário, o menino deve corrigir a anomalia precocemente para preservar a função germinativa.

Por Rubem Gama / Com informações de Ascom – Prefeitura de Mucuri

Rubem Gama

*Servidor público municipal, acadêmico de Direito, jornalista (MTB nº 06480/BA), ativista social, criador da Agência Gama Comunicação e do portal de notícias rubemgama.com. E-mail: contato@rubemgama.com

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