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Mucuri: Rigidez do prefeito Robertinho provoca reações adversas em alguns políticos

Já dizia o mestre Zé Geraldo na canção “Milho aos Pombos”: “Se chega alguém querendo consertar, vem logo a ordem de cima, pega esse idiota e enterra

Prefeito Robertinho (DEM) – Imagem/Divulgação

Ao assumir o Governo de Mucuri em janeiro deste ano, o prefeito Roberto Carlos Figueiredo Costa, o Robertinho (DEM), além de assumir a responsabilidade de fazer uma gestão de excelência, assumiu, também, um desafio ainda maior, que foi o de romper com os vícios da corrupção mucuriense: Acabar com a farra do dinheiro público, se esforçar para realizar um mandato honesto, não fazendo concessões para políticos profissionais, não cedendo às pressões interesseiras de grupos enraizados no poder, abolindo, de uma vez por todas a prática do famigerado “toma-lá-dá-cá”.

Robertinho focou sua gestão na ideia de moralidade, economicidade e eficiência permeada por toda a atuação da sua administração, deflagrando, necessariamente, a ideia de boa-fé, motivação, congruência, compatibilidade, proporcionalidade e racionalidade.

Com estas atitudes – surpreendentes para muitos – Robertinho começou a colecionar contra si uma casta de opositores políticos que, para sobreviverem, estão dispostos a fazerem de tudo, podendo ir da sabotagem à vilania. Nunca se darão por vencidos, podendo, inclusive, promover um terrorismo político, econômico, moral e midiático.

DURA MISSÃO

No mapa da desgraça em que o Município de Mucuri se encontrava, qualquer gestor com o mínimo de decência faria o que Robertinho fez: Como missão, ele arvorou a bandeira em defesa do povo humilhado e sofrido, a fim de devolvê-los a dignidade e a esperança.

O compromisso do povo não deve terminar no dia da eleição. É necessário que participem ativamente das decisões que são tomadas em cada poder – legislativo e executivo.

ANTIGO MODUS OPERANDI

Quando o ex-prefeito Dr. Carlos Simões – que havia em seu plano de governo a contemplação de todas as demandas do povo mucuriense – assumiu seu mandato em 2017, tivesse realizado 50% do seu projeto de campanha, teríamos, hoje, uma Mucuri menos sofrida. Mas, como todos nós sabemos, Simões foi covardemente engolido pela “draga” da corrupção sistêmica e o município de Mucuri passou quatro anos sendo sugado pelos sanguessugas da máquina pública.

OS REMANESCENTES

Boa parte deles permaneceram e, acreditem, desta vez mais famintos e ardilosos do que nunca. Por ocasião das eleições de 2020, estes salteadores remanescentes tiveram reduzidos o seu clã. Todavia, isso não foi impedimento para seguirem com suas tramoias e tramenhas, já que encontraram em meio a alguns “novatos”, aqueles de índoles duvidosas, dispostos a trocarem sua dignidade por um ‘prato de lentilha’, desde que esta venha acompanhada de um carro, de viagens de férias pós campanha, ou do simples fato de se sentirem “enturmados” entre os “adultos”, gozando do sentimento de proteção – porque são covardes.

OS QUE NÃO SE CURVARAM

Aos representantes do povo que ainda resistem ao sistema e à pressão e se mantêm intactos na sua índole e caráter, só nos resta pedir a Deus que lhes dê força para continuar, pois a recompensa, quando vem de Deus, é mais valiosa do que as migalhas humanas.

Por Rubem Gama

Rubem Gama

*Servidor público municipal, acadêmico de Direito, jornalista (MTB nº 06480/BA), ativista social, criador da Agência Gama Comunicação e do portal de notícias rubemgama.com. E-mail: contato@rubemgama.com

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