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Jovem denuncia cobrança por curso para suposta vaga de emprego na BA e diz ter sido vítima de golpe


Estudantes denunciam golpe de empresa que divulga vagas falsas de emprego em Salvador

A estudante Gabrielle Sousa, de 17 anos, denunciou que foi vítima do golpe do primeiro emprego, em Salvador. De acordo com a jovem, a Cedaspy Escola de Profissões informou que faria a ponte entre ela e as vagas de menor aprendiz conforme perfil profissional, no entanto, exigiu que ela pagasse por um curso profissionalizante.

“Pediram meus dados e quando eu dei eles me chamaram para uma sala, fizeram umas perguntas e depois me falaram que não ia dar, porque eu não tinha nenhum curso profissionalizante e que as empresas queriam isso, que era um requisito”, disse a estudante.

A reportagem da TV Bahia entrou em contato com a Cedaspy Escola de Profissões e aguarda posicionamento.

Ainda segundo a jovem, mesmo informando que não tinha condições financeiras, a empresa insistiu que ela fizesse o curso profissionalizante, que duraria cerca de um ano.

Jovem denuncia golpe do primeiro emprego na Bahia — Foto: Reprodução/TV Bahia

Jovem denuncia golpe do primeiro emprego na Bahia — Foto: Reprodução/TV Bahia

De acordo com a mãe da jovem, Janice Sousa, a atendente da empresa teria dito por telefone que Gabrielle seguiria para um treinamento específico ao perfil profissional dela, no entanto, as atividades aconteceriam de forma virtual, por causa da pandemia.

Ainda no telefonema, a funcionária disse que a estudante precisaria de uma apostila para o acompanhar o conteúdo do treinamento, que custava R$ 20 à vista e R$ 30 no cartão de crédito. Porém, ao chegar no local, a mãe de Gabrielle disse que o esposo e a filha receberam outra proposta.

“Fizeram com que meu esposo pagasse R$ 300 de entrada e ia pagar mais um ano e meio com parcelas de R$ 268”, explicou a mãe.

Para a mãe, a empresa se identificou como intermediadora de vagas de estágio para menor aprendiz, mas na prática oferece curso. Além disso, o argumento para convencerem a filha e o esposo aceitarem a proposta surpreendeu e revoltou Janice.

“Perguntaram para ela se ela saber fazer brigadeiro. Ela [filha] disse que sabia. Aí disseram para ela fazer brigadeiro e colocar na recepção para ajudar a pagar o curso. Eu acho muito triste, principalmente para ela, que estava em busca do primeiro emprego”, relatou a mãe.

Janice entrou em contato com a empresa para tentar rescindir o contrato e solicitar o ressarcimento do valor, pago, pois a família se sentiu lesada com a situação.

Em nota, a empresa Cedapsy disse que realiza a capacitação profissionalizante e jovens e adolescentes através do ministério de cursos livres de formação inicial, nos termos da lei, e negou oferecer vagas de emprego ou estágio, somente a capacitação profissionalizante na área de informática.

Alerta

Suzana Souza, que é analista do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) Bahia, faz um alerta para que os jovens prestem atenção na hora de se candidatar a uma vaga. O instituto possui programa de estágio e aproxima estudantes universitários e de cursos técnicos do mercado de trabalho.

“As vagas de jovem aprendiz não exigem que os candidatos façam cursos de qualificação pagos, ou seja, você não precisa pagar nada para concorrer a uma oportunidade”, explicou.

Estudantes denunciam golpe de empresa que divulga vagas falsas de emprego em Salvador

A estudante Gabrielle Sousa, de 17 anos, denunciou que foi vítima do golpe do primeiro emprego, em Salvador. De acordo com a jovem, a Cedaspy Escola de Profissões informou que faria a ponte entre ela e as vagas de menor aprendiz conforme perfil profissional, no entanto, exigiu que ela pagasse por um curso profissionalizante.

“Pediram meus dados e quando eu dei eles me chamaram para uma sala, fizeram umas perguntas e depois me falaram que não ia dar, porque eu não tinha nenhum curso profissionalizante e que as empresas queriam isso, que era um requisito”, disse a estudante.

A reportagem da TV Bahia entrou em contato com a Cedaspy Escola de Profissões e aguarda posicionamento.

Ainda segundo a jovem, mesmo informando que não tinha condições financeiras, a empresa insistiu que ela fizesse o curso profissionalizante, que duraria cerca de um ano.

Jovem denuncia golpe do primeiro emprego na Bahia — Foto: Reprodução/TV Bahia

Jovem denuncia golpe do primeiro emprego na Bahia — Foto: Reprodução/TV Bahia

De acordo com a mãe da jovem, Janice Sousa, a atendente da empresa teria dito por telefone que Gabrielle seguiria para um treinamento específico ao perfil profissional dela, no entanto, as atividades aconteceriam de forma virtual, por causa da pandemia.

Ainda no telefonema, a funcionária disse que a estudante precisaria de uma apostila para o acompanhar o conteúdo do treinamento, que custava R$ 20 à vista e R$ 30 no cartão de crédito. Porém, ao chegar no local, a mãe de Gabrielle disse que o esposo e a filha receberam outra proposta.

“Fizeram com que meu esposo pagasse R$ 300 de entrada e ia pagar mais um ano e meio com parcelas de R$ 268”, explicou a mãe.

Para a mãe, a empresa se identificou como intermediadora de vagas de estágio para menor aprendiz, mas na prática oferece curso. Além disso, o argumento para convencerem a filha e o esposo aceitarem a proposta surpreendeu e revoltou Janice.

“Perguntaram para ela se ela saber fazer brigadeiro. Ela [filha] disse que sabia. Aí disseram para ela fazer brigadeiro e colocar na recepção para ajudar a pagar o curso. Eu acho muito triste, principalmente para ela, que estava em busca do primeiro emprego”, relatou a mãe.

Janice entrou em contato com a empresa para tentar rescindir o contrato e solicitar o ressarcimento do valor, pago, pois a família se sentiu lesada com a situação.

Em nota, a empresa Cedapsy disse que realiza a capacitação profissionalizante e jovens e adolescentes através do ministério de cursos livres de formação inicial, nos termos da lei, e negou oferecer vagas de emprego ou estágio, somente a capacitação profissionalizante na área de informática.

Alerta

Suzana Souza, que é analista do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) Bahia, faz um alerta para que os jovens prestem atenção na hora de se candidatar a uma vaga. O instituto possui programa de estágio e aproxima estudantes universitários e de cursos técnicos do mercado de trabalho.

“As vagas de jovem aprendiz não exigem que os candidatos façam cursos de qualificação pagos, ou seja, você não precisa pagar nada para concorrer a uma oportunidade”, explicou.

Por TV Bahia

Rubem Gama

*Servidor público municipal, acadêmico de Direito, jornalista (MTB nº 06480/BA), ativista social, criador da Agência Gama Comunicação e do portal de notícias rubemgama.com. E-mail: contato@rubemgama.com

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