Desemprego cai e chega a 7,8%, menor taxa desde fevereiro de 2015 e projeção de crescimento do PIB vai a 2,9%
Dado é da Pnad Contínua, que também aponta aumento de empregos formais e recorde da massa de rendimento dos trabalhadores. Já o Banco Central eleva projeção de crescimento do PIB de 2% para 2,9%
Trimestre encerrado em agosto registrou 1,3 milhão de empregados a mais que o observado no trimestre imediatamente anterior
Não param de surgir números que confirmam: com Lula, o Brasil está no rumo certo. Nesta sexta-feira (29), o IBGE divulgou uma série de dados positivos sobre emprego no Brasil, com queda na desocupação, elevação do número de empregos com carteira assinada e recorde na massa de rendimento. E, ainda por cima, o Banco Central revisou de 2% para 2,9% a projeção de crescimento da economia brasileira neste ano.
Os dados divulgados pelo IBGE são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). O levantamento mostra que a taxa de desocupação foi de 7,8% no trimestre de junho, julho e agosto de 2023. É o menor índice desde fevereiro de 2015, quando foi de 7,5%.
Em relação ao trimestre anterior, houve queda de 0,5 ponto percentual (pp). E, em comparação ao mesmo trimestre dos anos anteriores, a melhora é ainda mais significativa. De junho a agosto de 2022, o desemprego estava em 8,9% (queda de 1,1 pp). E, no mesmo período de 2021, em 13,1% (queda de 5,3 pp).
Com a melhora da oferta de emprego, o contingente de pessoas desocupadas ficou em 8,4 milhões, o menor desde o trimestre móvel encerrado em junho de 2015, quando foi de 8,5 milhões. Segundo o IBGE, entre o trimestre de março a maio e o de junho a agosto, o número de desempregados foi reduzido em 1,3 milhão.
De acordo com a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílio, Adriana Beringuy, a população ocupada chegou a 99,7 milhões. “Esse quadro favorável pelo lado da ocupação é o que permite a redução do número de pessoas que procuram trabalho”, explicou a pesquisadora, destacando que o emprego cresceu ou permaneceu estável em todos os grupos de atividade.
Carteira assinada e massa de rendimento
Os dados divulgados nesta sexta-feira revelam ainda que o número de empregados com carteira assinada (excluindo trabalhadores domésticos) foi o maior desde fevereiro 2015: 37,248 milhões. Isso significa que, de um trimestre para outro, o total de empregos formais aumentou em 422 mil. O número de empregados sem carteira no setor privado também cresceu, passando para 13,2 milhões, aumento de 2,1% no trimestre (mais 266 mil pessoas).
Já o rendimento real habitual do trimestre encerrado em agosto ficou estável na comparação com o tri de maio e foi de R$ 2.947. No ano, esse valor significa um crescimento de 4,6%. A massa de rendimento real habitual, por sua vez, chegou a R$ 288,9 bilhões e bateu recorde da série histórica, crescendo 2,4% frente ao trimestre anterior e 5,5% na comparação anual.