Jornalista e escritor Athylla Borborema é homenageado em Ouro Preto com a Comenda Carlos Drummond de Andrade de Literatura
É a 2ª vez que o baiano Athylla Borborema é homenageado em Ouro Preto, em 2016 ele já havia recebido o Troféu da Inconfidência Mineira pelo reconhecimento do seu trabalho cultural em favor da literatura do Brasil
Um começo de ano agradável e plausível para o jornalista e escritor baiano Athylla Borborema, que foi festejado na noite deste sábado (04/02), no auditório do Museu Casa dos Contos, em Ouro Preto, cidade histórica da mesorregião metropolitana de Belo Horizonte (MG), onde ele teve o seu talento literário e cultural mais uma vez reconhecido nacionalmente por organismos históricos, culturais e educacionais.
Athylla Borborema foi agraciado com a Comenda Carlos Drummond de Literatura, em tributo a sua contribuição literária, histórica e cultural ao Brasil. A cerimônia de premiação com o selo do Ministério da Cultura e da Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais é promovida todos os anos pela Universidade Federal de Ouro Preto, Academia Mineira de Belas Artes e Associação Internacional de Escritores e Artistas, com apoio da Vale e da Prefeitura Municipal de Ouro Preto.
O cerimonial computou a participação de diversas autoridades mineiras, vários presidentes de Academias de Letras e de Artes do País, poetas, escritores, editores e políticos, além de músicos e grupos folclóricos que se apresentaram, dando um maior charme cultural ao evento. A cerimônia de premiação em Ouro Preto também serviu para consagrar a posse da nova diretoria para o biênio 2023/2026 da AMBA – Academia Mineira de Belas Artes, que normalmente acontece em Belo Horizonte.
Esta é a segunda vez que o baiano Athylla Borborema é homenageado em Ouro Preto, pois em 27 de fevereiro de 2016, ele já havia recebido o Troféu da Inconfidência Mineira, em reconhecimento ao seu trabalho literário e pela sua liderança em 103 projetos culturais executados em 72 municípios baianos, mineiros e capixabas entre 2010 e 2018 englobando artistas, grupos culturais e famílias quilombolas, por ocasião que foi presidente do conselho administrativo da Fundação Mamãe África de Caravelas, em parceria com o Ministério da Cultura, Ministério Público Estadual (BA, MG e ES) e Universidade de Brasília (UnB).
Em julho de 2022, Athylla Borborema lançou seu novo livro “1500 – O Brasil a partir da Foz do Rio Cahy”, na 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, obra inédita que conta a história da certidão de nascimento do Brasil tendo a carta de Pero Vaz de Caminho no topo do tema. Em setembro de 2022, Athylla Borborema foi um dos 200 brasileiros homenageados em Brasília, com a Medalha do Bicentenário da Independência do Brasil, além de outras 17 homenagens públicas que recebeu neste período em outros estados brasileiros.
Neste sábado (04/02), ao receber em Ouro Preto a Comenda Carlos Drummond de Andrade, a presidente da Associação Internacional de Escritores, Izabelle Valladares, disse que este ano as homenagens foram para todos aqueles que lançam mundos no mundo. “É sempre um prazer reencontrar Athylla Borborema, este baiano discreto com mais de 30 livros publicados, que nunca exalta seus feitos, age calado e é simplesmente mais um no meio da multidão, mas que possui um talento fora do comum e que só faz exaltar a cultura nacional. Athylla não se importa com a corda bamba, não reparam as pedras no caminho e não ouvem o som dos tiroteios, está sempre atento às sutilezas que, muito dificilmente, seriam vistas por outras pessoas”, enalteceu a presidente.
O presidente da AMBA – Academia Mineira de Belas Artes, Thiago Vilard, também exaltou a figura do homenageado em Ouro Preto. “Estamos muito felizes em ter o baiano Athylla Borborema, nosso confrade da maior grandeza, entre um dos homenageados desta noite com uma das maiores honrarias do Estado de Minas. Athylla, além de um ativista cultural, tanto como técnico quanto como artista da literatura, é um escritor que enxerga as entrelinhas das entrelinhas do dia a dia e pesca, com maestria, as miúdas ações capazes de desencadear os mais grandiosos sentimentos. É um autor capaz de ouvir falas que nem sequer foram ditas e de escrever diálogos que fazem com que os leitores sintam-se grampeados e internamente filmados, pois ele tem a capacidade de reconhecer e de colocar ‘peculiaridades universais’ no papel”, concluiu o presidente.