Homem que matou adolescente em Itabatã é preso e corpo desenterrado em plantação de eucalipto
Almir dos Santos Silva, de 41 anos, compareceu à Delegacia Regional de Polícia Civil de Itamaraju por volta das 15h10 desta quinta-feira, 8 de dezembro, acompanhado dos advogados Felipe Zaniboni Neri. Almir tinha contra si um de mandado de prisão preventiva (no prazo de 30 dias) expedido pela Vara Criminal, do Júri, da Infância e da Juventude de Mucuri.
Almir dos Santos é apontado como o principal suspeito do desaparecimento de Kaíque dos Santos Souza, um adolescente de 15 anos, que desapareceu no dia 30 de novembro na cidade de Itabata. O garoto saiu de casa, dizendo que estava indo para a zona rural. Depois disso, desapareceu. Câmeras de segurança mostraram o padrasto do menino saindo logo em seguida.
No dia 01/12 a família percebeu o desaparecimento do adolescente e acionou a polícia. Quando a polícia começou a investigar e foi até a casa do padrasto, ele também havia desaparecido. Até a tarde desta quinta-feira (08/12), Almir ainda era considerado foragido. Diante de todas as dúvidas sobre Almir, o juiz da Vara Criminal, o júri de Mucuri e o Ministério da Infância e Juventude expediu mandado de prisão contra Almir. O mandato prisão foi expedido por homicídio e ocultação de cadáver (Lei: nº 2.848, art. 211 e art. 121, § 2º, II., do CPB). O investigador da Polícia Civil de Itamaraju, Marcos Antônio, cumpriu o mandado de prisão após Almir comparecer à delegacia. Almir assumiu o crime e contou à polícia onde enterrou o corpo da adolescente. Uma equipe da Polícia Civil de Mucuri esteve no local indicado juntamente com peritos do DPT, mas o corpo do adolescente não foi localizado.
Na noite de quinta-feira, 08, Almir levou a polícia ao local exato onde o corpo foi enterrado, no plantio de eucalipto. O corpo foi encaminhado ao IML, onde será realizada a necropsia. Um exame de autópsia deve determinar a causa da morte. Almir segue detido na Delegacia Regional de Teixeira de Freitas, sede da 8ª COORPIN, e deverá ser transferido para o Complexo Criminal Teixeira de Freitas.
O caso causou grande comoção na região. Quando Almir estava na Delegacia de Itabatã, foi fortemente reprimido pelo povo, só não foi linchado por causa do grande número de policiais. A resistência do povo foi grande. Muitos pediram informações sobre o paradeiro do adolescente e circularam fotos de Almir para localizá-lo e prendê-lo.
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