Mucuri: Vereadores repudiam sites que publicaram denúncia de compra de votos para eleição da presidência do segundo biênio – 2022/2024
Na semana passada, a partir do dia 03/10, circularam nas mídias digitais informações dando conta de que o Ministério Público do Estado da Bahia teria recebido denúncia de que a próxima eleição para presidente da Câmara de Mucuri para o biênio 22/24 já teria uma composição de chapa virtualmente eleita, tudo isso graças a um suposto esquema de corrupção via “compra de votos” envolvendo a maioria dos vereadores. Segundo a matéria, cada voto dos vereadores estaria orçado entre R$ 20 mil até R$ 60 mil reais cada um.
Nossa redação, buscando obter a verdade dos fatos, tentou contato com os parlamentares citados na matéria, porém, sem sucesso de imediato.
Foi no Grande Expediente da 27ª Reunião Ordinária, realizada nesta terça-feira, 09, que vários vereadores, inclusive o Presidente da Câmara Célio Pebas, repudiaram veementemente a notícia veiculada pelo site “Zero Hora News”, referindo a nota como “Fake News”.
O primeiro a se manifestar foi o vereador Xandão Seixas, que falou que a referida divulgação é falsa e ataque Câmara. Xandão – que ainda está de luto pela morte do seu irmão Elias Koch, que faleceu na última quinta-feira -, afirmou não condições de comentar o assunto. “infelizmente perdi meu irmão na quinta-feira… não tive como comentar… mas hoje eu tô falando aqui presidente, que faltam dez meses fazer isso… meu irmão há cinco meses atrás estava ali tomando conta do açougue dele, matando o gado dele, vendendo… esse pessoal que publicou essa matéria caluniosa, pelo jeito, (…) eu pergunto: será que estaremos vivos daqui dez meses? Será que eles têm o poder de Deus? Eu acho que não tem… eu tenho certeza que Deus é o único… então eu falo para o site: Prove. Vamos procurar o Ministério Público… Como falou que o Ministério Público recebeu a denúncia…” desabafou Xandão.
Todos os outros vereadores citados na acusação se manifestaram em repúdio ao site, afirmando serem falsas as acusações, exigindo que os responsáveis pelo veículo de comunicação provem as afirmações.
A nossa redação mantém o compromisso de buscar a verdade dos fatos antes de publicá-los e continua na árdua empreitada de apurar e checar toda e qualquer informação, objetivando levar aos nossos leitores e seguidores a pura e genuína verdade.
Todos são inocentes até que se prove o contrário
Duas premissas fazem parte do Artigo 11° da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH). A primeira delas diz que “toda a pessoa acusada de um ato delituoso presume-se inocente, até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas”.
A segunda afirma que “ninguém será condenado por ações ou omissões que, no momento da sua prática, não constituíam ato delituoso face ao direito interno ou internacional. Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que a que era aplicável no momento em que o ato delituoso foi cometido”.